Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado, não!
José Carlos Ary dos Santos
É pena que comentários como o denunciado, dure tanto tempo quanto uma estrela candente, repleto de valor, mas onde o "sistema" abafa tudo que interesse à sociedade civil.
Assim modestamente apresento o que me escorre da mente na hora em que penso o nosso futuro, nosso, pois com a minha outra face formo a singularidade de um só, para assim se pode partilhar uma vida. Na hora de ir levo os "meus" no coração, e por ser uma solução de sobrevivência, intitulo o poema de "Debandada".
Está o meu país a arder
e por isso não basta querer,
está na hora da debandada
pois levam tudo de mão beijada.
O nosso futuro é aqui?
Mas e se for longe daqui!
Mais vale ir e sofrer
para um dia poder ter:
algo que nos dê melhor viver!
Pedro José
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